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Igreja Paroquial de Palmela, fotografia obtida no Castelo, em tarde de Outono. Bonita Igreja, nesta linda vila do distrito de Setúbal, onde a ruralidade é uma constante, apesar da proximidade a Setúbal e Lisboa. A agricultura tem um peso importante na economia local, designadamente - o vinho, o queijo e o pão.
Neste edifício - situado na Estrada da Beira, funcionou durante muitos anos, a única padaria que conheci em Torroselo. Após o seu encerramento, não voltou a comer-se pão fabricado em Torroselo. Tudo acaba nesta vida, mas é sempre com alguma nostalgia que recordo este e outros acontecimentos que foram notícia na nossa terra. Não sei se houve outro propietário anterior, eu só tenho conhecimento do saudoso e bom torroselense, sr. Francisco Pinto.
Torroselo tem água ao domicílio desde o início dos anos 60. São dessa época estes fontenários que a imagem nos mostra. Infelizmente, a grande maioria não deita pinga de água há alguns anos. Se é verdade que a população decresceu e, não se justificava todos estes fontenários em actividade, também é verdade que algumas dessas fontes deviam continuar a cumprir a função a que se destinavam. Assim não o entendeu a Câmara Municipal...
Oliveira do Hospital é um dos mais belos concelhos do distrito de Coimbra e da Serra da Estrela. Aqui o visitante depara-se com surpreendentes retratos e refúgios encantados. Vestígios que remontam à Pré-história e tantos outros registos edificados por todo o concelho espelham a grandeza desta região. A actual sede de concelho nasce na época da 2ª cruzada, quando em São João de Jerusalém, na Terra Santa, é fundado um Hospital que irá receber os peregrinos doentes, estropiados e vítimas de ataques e assaltos, em tão longa caminhada que os levaria junto do Santo Sepulcro.
O primitivo nome da povoação havia sido Ulvária, que significa terreno alagadiço, onde há ulvas; de Ulvária terá derivado para Ulveira e daqui, por analogia e deturpação, para Oliveira. O nome «do Hospital» resulta exactamente da atribuição de uma Comenda à Ordem dos Monges de S. João de Jerusalém, Ordem dos Hospitalários, também conhecida por Ordem de Malta. Foi pois, no ano de 1120, que a Rainha Dª. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, fez a doação desta vila aos cavaleiros da referida Ordem. Tratava-se inicialmente de uma herdade entre Bobadela e Oliveira do Hospital, depois acrescentada em doações particulares e alargada nos seus domínios. Supõe-se mesmo que era exactamente em Oliveira do Hospital que a Ordem de Malta tinha a sua sede ou convento principal em edifício implantado no local onde actualmente se encontra o edifício dos Paços do Município e a Igreja Matriz.
Quando D. João III mandou fazer o Cadastro da População do Reino existiam na área do actual Concelho de Oliveira do Hospital, além desta, mais as seguintes Vilas ou Concelhos: Avô, Bobadela, Ervedal, Lagares, Lageosa, Lagos, Lourosa, Nogueira, Penalva de Riba d’Alva, S. Sebastião de Riba d’Alva, Seixo e Vila Pouca da Beira. D. Manuel I concedeu-lhe foral novo em 27 de Fevereiro de 1514. No século XVII já lhe pertencia a pequena paróquia de Lajeosa, mas foi durante o século XIX, com as sucessivas reformas de âmbito administrativo e judicial que, pela extinção dos pequenos concelhos limítrofes de Lagares, Lagos da Beira, Nogueira do Cravo e Bobadela, o concelho de Oliveira do Hospital ficou com 9 Freguesias e, mais tarde ainda, pela extinção dos Concelhos de Penalva de Alva, Ervedal da Beira, Avô e S. Gião, que ficou com um total de 20 Freguesias.
A partir de então o concelho de Oliveira do Hospital ficou praticamente com a área actual até 1988, ano em que foi criada a mais nova freguesia de Vila Franca da Beira por desanexação de um lugar da freguesia de Ervedal da Beira. E assim se formou o extenso concelho de Oliveira do Hospital, com 21 Freguesias e com 234,55 km2, o mais «nortenho» do distrito de Coimbra. A vila de Oliveira do Hospital foi elevada à categoria de cidade pela Lei nº 23/93, de 2 de Julho.
http://www.cm-oliveiradohospital.pt
Esta imagem da Banda Torroselense remonta aos anos 60. O maestro desse tempo era Carlos Mouzinho. Dos músicos, a grande maioria, já nos deixou para sempre. Francisco Pinto, Elisiário Campos e Joaquim Pires, eram os timoneiros dessa época. Destes, só Joaquim Pires é vivo. Na casa de ensaio havia uma televisão,- coisa rara para a época - onde a juventude passava as tardes de domingo a ver os filmes do Bonanza e outros, que a memória agora não recorda. Outros tempos...
O Museu do Pão, é um museu privado que pretende recolher, preservar e exibir os objectos e o património nas suas vertentes: etnográfica, política, social, histórica, religiosa e artística.
in, http://www.museudopao.pt/
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