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Correio de Torroselo

Blog Regionalista da Beira Serra

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30
Mar14

Recordar o Grupo Desportivo Torroselense Estrela D'Alva

Esta, é a equipa do Grupo Desportivo Torroselense Estrela D'Alva que, no dia 31 de Outubro de 1971, em Seixo da Beira, venceu por 2-1, o clube local.

Infelizmente, já não estão entre nós o Manel Sousa, - o 1º de pé a contar da esquerda, - e o Luís Francisco, este, à direita e de pé.

 

 

Parabéns a estes e outros jovens torroselenses que, ao longo da sua "carreira" futebolística, serviram e honraram o nome de Torroselo!
28
Mar14

Multinacional cria 50 novos empregos em Seia

 A Ara, multinacional alemã de calçado, vai criar mais 50 postos de trabalho na sua fábrica de Seia. Uma boa notícia para Seia, para a região e para o país.

 

(Foto da net)

 

A multinacional alemã de calçado ara investiu três milhões de euros na instalação de um sistema de injeção direta de poliuretano na fábrica de Seia que criará 50 novos empregos e quase duplicará a capacidade de produção.

Em comunicado hoje divulgado, a ara Shoes adianta que a instalação do DIP (Injeção Direta de Poliuretano) vai permitir produzir mais 600 mil pares por ano, elevando a produção diária de 3.500 para 6.500 pares e a capacidade de produção em Seia para 1,4 milhões de pares por ano, equivalentes a cerca de 20% da produção anual da marca.

“Com este investimento a ara reforça a sua presença em Portugal e transforma Seia numa das suas unidades de produção tecnologicamente mais evoluídas do grupo”, destaca o grupo alemão. Adicionalmente, refere, a implementação da nova tecnologia “vai permitir produzir uma diversidade mais extensa de modelos de calçado da marca em Portugal”.

A unidade de Seia da ara Shoes existe desde 1991 e emprega atualmente 320 pessoas, produzindo diariamente 3.500 pares de sapatos, 10.000 pares de solas e 10.000 pares de enfustes, posteriormente exportados para os vários mercados onde a marca está presente.
Segundo dados da empresa, em 2012, a ara Shoes Portuguesa exportou cerca de 800 mil pares de calçado e faturou 20 milhões de euros.

Representada em Portugal desde 1974, a marca ara está disponível nas sapatarias portuguesas desde 2003 e conta atualmente com cerca de 40 pontos de venda no país.
Presente em cerca de 60 países, a ara Shoes AG vendeu em 2012 cerca sete milhões de pares de calçado em todo o mundo e obteve uma faturação de 202 milhões de euros.
A ara AG, que detém as marca ara, Salamander e Lloyd, entre outras, faturou 570 milhões de euros em 2012.

 

Fonte: Lusa

25
Mar14

Inauguração dos Melhoramentos, em Outubro de 1979

Na sua edição nº 84, de Outubro de 1979, o Nordeste, publicava esta interessante reportagem da inauguração de alguns melhoramentos em Torroselo.
Foi uma época de grande fervor regionalista, de dinamismo e solidariedade; tudo em prol da nossa terra. A revolução tinha 5 anos, não havia impossíveis, as autarquias queriam obras, o dinheiro aparecia, o povo gritava liberdade, igualdade e fraternidade. A liberdade está a passar por aqui!
Sérgio Godinho, cantor da revolução, cantava: (...) Só se pode querer tudo quando não se teve nada (...)
24
Mar14

Setúbal, o Vitória e o poeta Manuel Maria Barbosa du Bocage

 Gosto de Setúbal, da cidade, do distrito - no qual resido há mais de 35 anos -, e do Vitória, um clube simpático. Recordo, que nos anos 60 e 70, tinha jogadores de grande gabarito; Jacinto João, Conceição, Jaime Graça, Matine, José Maria, Octávio, Tomé, Victor Baptista e tantos outros...

José Maria Pedroto, Fernando Vaz e Manuel de Oliveira foram alguns dos muitos treinadores que serviram o Vitória de Setúbal. Mas, o tema de hoje é Bocage e, sem querer, estava a fugir para o futebol.

Quem não conhece - um pouco que seja -, a vida e a obra de Manuel Maria Barbosa du Bocage? Fica um texto retirado do sitio da Câmara Municipal de Setúbal, a cidade que o viu nascer.

 

 

Magro, de olhos azuis, carão moreno,
Bem servido de pés, meão de altura,
Triste de facha, o mesmo de figura,
Nariz alto no meio, e não pequeno; (...)

 

Assim se via Manuel Maria Barbosa du Bocage, considerado por muitos o maior poeta português do século XVIII.

Filho de um advogado e de uma francesa, Bocage nasceu em Setúbal, no número 12 da Rua Edmond Bartissol, a 15 de setembro de 1765.

Desde muito cedo que levou uma vida atribulada, assentando praça aos 14 anos de idade e ingressando na Academia Real da Marinha aos 15. Os anos seguintes dividiu-os pelo estudo e pela vida boémia das cidades.

Na sua época, Portugal enfrentava tempos difíceis. A economia era frágil, o ouro do Brasil começava a escassear e o que vinha para o país era todo conduzido para a luxúria da Corte, o erário público era gasto com as despesas da marinha e do exército, as reformas do Marquês de Pombal não eram respeitadas e o povo passava fome.

Simultaneamente, em França, os tempos eram de mudança e revolta. Luís XIV e Maria Antonieta haviam sido decapitados por altura da revolução de 1789 e espalhavam-se pela Europa os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. Em Portugal, os cafés, principalmente os de Lisboa, eram pontos privilegiados de debates políticos e encontros de subversão contra o Governo.

D. Maria I enlouquecera e foi o Intendente Diogo Inácio de Pina Manique quem assumira o poder, instaurando um regime totalitário e repressivo, agravando, ainda mais, a conjuntura.

Depois do regresso a Portugal, em 1790, vindo de uma passagem agitada pelo Oriente, Bocage levou, durante uma década, uma vida de boémio em Lisboa, onde, por exemplo no Botequim das Parras ou no Café Nicola, marcou presença quase todas as noites, juntando admiradores e criando grandes amizades, devido ao carisma e às críticas que ia rubricando contra o despotismo de Pina Manique, sobre os vários problemas do país e ausência dos direitos humanos, hoje em dia, considerados elementares.

Personalidades do regime, classes sociais e clero também não escaparam à visão crítica e audaz do escritor, que, por essa altura, já se apelidava de Elmano Sadino, anagrama adquirido quando aderiu à Nova Arcádia, onde foi protegido, durante algum tempo, por Filinto Elísio e pela marquesa de Alorna.

Naturalmente que o espírito livre, rebelde e contestatário de Bocage entrou de forma irremediável em conflito com a autoridade, sendo, em 1797, preso por “desbragamento de costumes e livre pensamento”.

A Inquisição condenou-o a receber doutrina pelos oratorianos, no mosteiro de S. Bento. Quando terminou a pena, era um homem diferente, passando a trabalhar, vivendo em dificuldades e a sustentar uma irmã.

Apesar de ter pertencido formalmente a uma escola poética neoclássica, Elmano Sadino era já um pré-romântico por temperamento, lamentando-se do destino e da infelicidade e lutando contra as violentas contradições existenciais típicas dos autores românticos.

Do erotismo ao brejeirismo, da crítica construtiva ao escárnio, Bocage escreveu, até à morte, em 21 de dezembro de 1805, em Lisboa, de tudo e sobre tudo, sendo, por isso, alvo de censura durante toda a vida, tendo visto muitos versos cortados, largamente alterados ou simplesmente omitidos e publicados apenas a título póstumo.

 

Fonte: http://www.mun-setubal.pt/pt/pagina/bocage-1765-1805/104

 

18
Mar14

Em 7 de Abril de 1980, Torroselo, inaugurava o 1º Monumento à Criança em Portugal

Em 7 de Abril de 1980, Torroselo, imaugurava o 1º Monumento à Criança em Portugal. O Nordeste, jornal da Paróquia, dirigido pelo padre João de Carvalho Nunes, - ele próprio, um impulsionador da obra -, publicava um enorme texto de quatro páginas,  acompanhado de uma magnífica reportagem fotográfica.

Primeira página do Nordeste, Abril de 1980
Reportagem da inauguração do Monumento à Criança
Poema inserido no Monumento
O Monumento na Praceta Colónia Torroselense no Brasil
Aspecto da multidão que esteve presente na inauguração
17
Mar14

Nelson Mandela, um longo caminho para a liberdade

Estou a ler  "Um longo caminho para a liberdade", autobiografia de um grande líder político que muito aprecio, e todo o Mundo respeita: Nelson Mandela.

Deixo um pequeno texto que retirei do livro, que nos mostra a grandeza e a humildade deste combatente da liberdade, da democracia e da fraternidade entre os povos. Um Homem bom que soube perdoar.

 

"Dediquei toda a minha vida à luta do povo africano. Lutei contra o domínio dos brancos, tal como lutei contra o domínio dos negros. Sempre defendi o ideal de uma sociedade democrática e livre, em que todas as pessoas vivam juntas e disponham das mesmas oportunidades. É por esse ideal pelo qual estou preparado para morrer".

 

 

Fotos da net

16
Mar14

16 de Março de 1974 - 16 de Março de 2014, 40 anos!

O dia 16 de Março de 1974

 

Depois de terminada a especialidade de Radiotelegrafista no Regimento de Transmissões -  no Porto, recebo guia de marcha para me apresentar no Regimento de Infantaria 16, em Évora.  Chegados ao Quartel pela manhã, a porta de armas estava fechada só reabrindo ao final da tarde. Nessa madrugada, tropas do Regimento das Caldas da Rainha avançaram para Lisboa, mas o Governo de então estava informado e, militares leais ao Governo, interromperam a marcha às portas de Lisboa. Fracassou o golpe, foram presos os cabecilhas e enviados para o Forte da Trafaria. 

Pouco mais de um mês passou e, a revolução triunfou. O 25 de Abril devolveu ao povo a liberdade, o fim da guerra do ultramar/colonial, a democracia e mais direitos sindicais para operários e assalariados.

Mesmo com a descolonização a decorrer, ainda embarco em 10 de Junho para São Tomé e Principe. Regressei em Maio de 1975.

 

 



"Na madrugada de 16 de Março de 1974, um grupo de oficiais do Regimento de Infantaria 5, das Caldas da Rainha, prendeu o comandante e fez sair uma coluna de 13 viaturas, com uma centena de soldados, que marchou sobre Lisboa, sob o comando do capitão Piedade Faria. Já às portas da capital, a coluna recebeu ordens para regressar, pois a chefia do movimento tivera informações de que o governo de Marcelo Caetano reunira forças mais poderosas para o defender. Os revoltosos regressaram ao quartel das Caldas, que foi cercado. Após várias horas de negociações, os sublevados renderam-se e o regime divulgou uma nota oficiosa com um título tranquilizador:«Reina a ordem em todo o país». Como a censura proibiu os comentários ao golpe, o jornalista Eugénio Alves recorreu a um truque para se referir aos acontecimentos no vespertino  República, aproveitando o jogo Sporting-F.C.Porto (2-0), disputado no dia 17 em Alvalade:«Os muitos nortenhos que no fim-de-semana avançaram sobre Lisboa, sonhando com a vitória, acabaram por se retirar, desiludidos com a derrota. O adversário da capital, mais bem apetrechado (sobretudo bem informado da sua estratégia), fez abortar os intentos dos homens do Norte. Mas parafraseando um astuto comandante, perdeu-se uma batalha mas não se perdeu a guerra.»
O golpe das Caldas foi desencadeado pela demissão, na véspera, dos dois generais mais prestigiados do exército - Spínola e Costa Gomes -, por se terem recusado a participar na manifestação de vassalagem dos altos comandos militares ao chefe do governo, que ficou conhecida como a «brigada do reumático». O «16 de Março», que teve como protagonistas principais os majores Manuel Monje (hoje general e governador civil de Beja) e Casanova Ferreira, foi o ensaio geral para o golpe de 25 de Abril, um mês depois, que derrubou o regime e abriu caminho à instauração da democracia" T; J.F.

Notícias Magazine de 12 de Março de 2011-Revista do Diário de Notícias

14
Mar14

Imprensa regional de Seia

Em 13 de Agosto de 1986 foi publicado o Nº 1 (III Série) do jornal Seia Nova. O Director, Editor e Proprietário era José António Fernandes Camelo. A redacção estava localizada na Arrifana e delegação em Lisboa. Fui assinante deste jornal que, conheci, por intermédio do meu amigo e companheiro do serviço militar, Guilherme Bento, também ele natural da Arrifana.

A vida deste jornal foi curta, as assinaturas não cobrem os custos de produção e, sem publicidade... não há jornal que aguente.

Primeira página do Nº 1 do Seia Nova
Ficha Técnica e Estatuto Editorial
850 anos do 1º Foral de Seia
Fiagris - Feira Industrial e Agrícola de Seia

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