Todos nós, cidadãos, empresas, associações culturais e recreativas, Ipss, e restante sociedade civil vivemos momentos de grande desassossego devido ao Covid - 19.
O artigo que aqui publico foi retirado do Facebook da Filarmónica Arganilense e mostra bem as preocupações dos seu dirigentes.
Sem festas religiosas, uma, das poucas receitas das filarmónicas, fica difícil para estas instituições a sua sobrevivência. O Estado, e as autarquias locais não podem ficar indiferentes. Nos meios rurais as filarmónicas são o único pólo cultural e ponto de encontro da - pouca - juventude que ainda permanece no interior.
António Madeira
O "Diário As Beiras" partilha a preocupação da AFA face ao momento actual que afecta as Instituições culturais, em particular as Filarmónicas.
As Filarmónicas cumprem uma função social e educativa muito relevante que não pode ser colocada em causa, sob pena de se comprometer o trabalho efectuado e a sua actividade futura.
De realçar que estas Instituições substituem, em muitos casos, o papel que as entidades publicas deveriam exercer, porquanto contribuem para a democratização do ensino da musica, assumindo-se como instrumentos relevantes para a promoção da coesão social e territorial no nosso País.
É a importância deste papel cultural, social, educativo e mesmo económico que deve ser merecedor de reconhecimento por parte do Ministério da Cultura e Autarquias, através da disponibilização de apoios que permitam ultrapassar o atual momento, que poderá mesmo significar o fim de algumas Associações.
Fonte: Facebook da Filarmónica Arganilense