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Os torroselenses sempre acarinharam a sua filarmónica, mesmo em tempos mais difíceis. Ao longo destes anos de existência, a Banda Estrela de Alva contou com a dedicação do povo da nossa terra. Nesta campanha de angariação de fundos para aquisição dos instrumentos, a colónia torroselense no Brasil foi muito generosa.
Disso nos dá conhecimento o correspondente em Torroselo, em notícia que enviou para a Gazeta de Coimbra, de 25-5-1929, que, gostosamente aqui deixo, para os torroselenses recordarem.
“ Fez há dias a sua apresentação em público com novo instrumental, a Banda do Grupo Estrela de Alva – que percorreu esta povoação, cumprimentando os sócios desta prestimosa Associação patenteando-lhes desta forma o seu reconhecimento, pela forma como se têm esforçado para conseguirem melhorar o instrumental.
A primeira que visitaram foi Gavinhos fazendo o trajeto por Póvoa, Chamusca, S. Paio, Oliveira do Hospital e Gavinhos.
Em todas estas localidades foi a banda recebida entusiasticamente, tendo-a acompanhado a Direcção que também foi alvo de carinhosas manifestações de simpatia.
(…) Temos a registar, o devotado esforço do regente desta briosa corporação, sr. Norberto Pires, bem como dos restantes executantes, os quais com a melhor boa vontade têm ensaiado um escolhido reportório, que tem deixado as melhores impressões em público”.
Foto da net
Esta imagem da Banda Torroselense remonta aos anos 60. O maestro desse tempo era Carlos Mouzinho. Dos músicos, a grande maioria, já nos deixou para sempre. Francisco Pinto, Elisiário Campos e Joaquim Pires, eram os timoneiros dessa época. Destes, só Joaquim Pires é vivo. Na casa de ensaio havia uma televisão,- coisa rara para a época - onde a juventude passava as tardes de domingo a ver os filmes do Bonanza e outros, que a memória agora não recorda. Outros tempos...
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